+ GRUPO BRP
O Grupo Brp tem como propósito dar continuidade à história e atuação da extinta Associação Brasil Performance (2010-2016), da qual foram membros fundadores. A partir da trajetória construída com a Associação, o atual Grupo BrP manteve o interesse no diálogo com o meio cultural e artístico, brasileiro e internacional, prosseguindo nas edições anuais (ao todo sete) do Perfor, o Fórum e Festival Internacional de Performance da BrP, em parceria com importantes espaços e instituições de cultura da cidade de São Paulo e, mais recentemente, em outras cidades do País. No Perfor5, o evento traçou um panorama dos principais festivais de performance nacionais e da América Latina. O grupo busca propor situações artísticas que levem o debate especializado ao público em geral, despertando o interesse no legado constituído pela performance em nosso país, objetivo também visado pelos projetos especiais do grupo, como a exposição [Retroperformance] contemplado no programa de exposições da Caixa Cultural em 2017.
+ SOBRE A EXTINTA ASSOCIAÇÃO BRASIL PERFORMANCE
A história da performance em São Paulo possui um marco: a partir do ano de 2010, a cidade conta com a primeira associação em caráter nacional destinada a defender e lutar pelos interesses dos performadores (performers) do País.
Anos antes houve uma grande mobilização de pessoas interessadas, artistas e estudiosos, para a formação de uma rede, batizada com o nome REPESP - Rede de Performance do Estado de São Paulo. Depois de um tempo essa rede foi se articulando naturalmente na intenção de se tornar uma associação legal.
A REPESP surgira como uma ideia, fruto de um Manifesto produzido ao final do I Forum Estadual de
Performance ocorrido em Bauru em 2007. O
segundo fórum, no ano seguinte, em São José dos Campos, ratificou a proposta e
a necessidade dos interessados em performance que ali estavam caminharem para
uma organização.
A
REPESP também foi uma lista de e-mails. Depois de dois anos porém, não tendo
sido dado o passo rumo à sua consolidação legal, a REPESP permanecia sendo
apenas uma lista de debates. Muitas divergências e discussões depois, a lista
foi encerrada.
As
tentativas para legalização da associação com esse nome também não se
efetivaram. E o prometido fórum de 2009, em São Paulo, acabou não acontecendo.
Os remanescentes, ainda interessados na associação, produziram uma chamada pública para que fosse
criada de fato a associação REPESP. Poucos se interessaram, alguns torciam de
longe, e alguns disseram sim. E desses que mandaram o sim, alguns
puderam se reunir na
casa do Otávio Donasci.
Sendo que dos poucos, mais poucos
ainda eram os que se conheciam entre si , ou seja: o grupo estava a nascer ali.Foi fundada, assim, a Associação Brasil Performance, tendo como
presidente Samira Borovik, vice ,
Vanderlei Lucentini; 1 e 2° secretários Lúcia Fernandes e Otávio Donasci; 1° e
2° Tesoureiros, Gustavo São Jorge e Anabel Andres, conselho fiscal: Lucio Agra,
Grasi Sousa, Artur Matuck, Marco Conká, Adriane Gomes, Leila D.
O grupo achou coerente não mais chamar a Associação por REPESP, pois esse nome restringia a articulação apenas a
São Paulo. Enfim, nascia a Associação Brasil Performance, a BrP,
sendo registrada em tempo hábil, com todas as exigências da lei, passando a
existir de fato como associação legal.
Já durante seus primeiros meses, a BrP organziou o Perfor1 , no Centro Cultural da Espanha. Atraindo pessoas de vários estados, o evento iniciou a tradição de pelo menos um convidado internacional. Neste primeiro Forum tivemos a presença de Valentin Torrens (Espanha), performador e estudioso da pedagogia da performance.
Já durante seus primeiros meses, a BrP organziou o Perfor1 , no Centro Cultural da Espanha. Atraindo pessoas de vários estados, o evento iniciou a tradição de pelo menos um convidado internacional. Neste primeiro Forum tivemos a presença de Valentin Torrens (Espanha), performador e estudioso da pedagogia da performance.
Seguiram-se vários eventos, dentre eles o Performa Paço em 2011 (uma parceria com o Paço das Artes), SOMA Performance 2011 (no teatro Cacilda Becker), as noites de performance (2014, no Instituto Volusiano), e os Perfors 2 a 7 (de 2011 à 2016, que contaram com parcerias do Oficina Cultural Oswald Andrade, Paço das Artes, Instituto Volusiano, Espaço Phosphorus, e o atual instituto a Batata Precisa de você.
Além disso, uma das tarefas da BrP, foi um primeiro mapeamento da performance em São Paulo e no Brasil, necessidade evidenciada a partir das discussões dos Foruns nas quais sempre se repetia a pergunta: quem somos? Um primeiro e rudimentar esforço http://www.meipi.org/performancemeipi foi feito com o apoio de artistas do Rio Grande do Norte (Ramilla Souza e Coletivo ES3) para alcançar esse objetivo.
A última gestão que compôs a diretoria da agora extinta Associação, de 2012 à 2016 foi composta por Lucio Agra como presidente, Artur Matuck como vice, Rodrigo Munhoz e Marko Concá como 1° e 2° secretários, Samira Borovik, e Grasiele Sousa como 1° e 2° Tesoureiras, Vanderlei Lucentini, Adriane Gomes e Otávio Donasci como conselho fiscal e Lucia Fernandes, Leila D. e Joanna Barros como suplentes do conselho fiscal.
No ano de 2016, a Associação como pessoa jurídica foi dissolvida, assumindo um formato de grupo do qual fazem parte: Grasiele Sousa, Joanna Barros, Lucio Agra e Samira Br.